quinta-feira, 17 de abril de 2008

I Pedro 5:8
“ Sede sóbrios e vigilantes.O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar.”
Versão Revista e Atualizada

“ Estejam alertas e vigiem. O Diabo, o inimigo de vocês, anda ao derredor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar.”
Nova Versão Internacional

Apocalipse 12:12
“ Mas, ai da terra e do mar, pois o Diabo desceu até vocês! Ele está cheio de fúria, pois sabe que lhe resta pouco tempo.”
Nova Versão Internacional

“Contra quem o diabo direciona a sua ira? Seu alvo são as famílias - tanto as salvas quanto as não salvas - no mundo inteiro. Ele está rugindo como leão esfomeado, atacando lares para devorá-los. Seu propósito infernal é destruir casamentos, distanciar filhos, pôr os membros das famílias uns contra os outros. O alvo é simples: ele procura levar ruína e destruição a todo lar que puder. Jesus referiu-se a esta obra demoníaca quando descreveu Satanás, dizendo: “Ele foi homicida desde o princípio” (João 8:44). De fato, vemos o plano destrutivo do inimigo contra a primeiríssima família da terra. Foi o diabo que entrou em Caim e o convenceu a matar o irmão, Abel.
E esse homicida ainda está em ação. Estes últimos anos revelam isso através de maneiras terríveis. Muitas famílias crentes foram arruinadas pelo caos, tristeza e dor. E a devastação demoníaca chegou de muitas formas: através do divórcio, de filhos rebeldes, de vícios de todas as espécies. Entretanto o resultado é sempre o mesmo: uma família antes feliz é desintegrada e devorada.
Vi tudo isto por experiência própria por mais de quarenta anos, com a chegada de viciados e de alcoólatras aos centros de reabilitação de drogas do nosso ministério. Viciados em drogas e alcoólatras procuravam nossos centros de recuperação para receber ajuda. Era uma alegria ver aqueles homens e mulheres devastados sendo maravilhosamente salvos e libertos da escravidão. Jesus de maneira sobrenatural os transformava em novas criaturas.
Em tais momentos, você entende o poder destruidor de Satanás sobre estas famílias. Na verdade, a maior tragédia nunca era o mal que o vício fizera aos corpos devastados e abatidos, produzindo semblantes vazios. Pelo contrário, era o que fora roubado deles: um cônjuge, um filho, um futuro. Ainda pior era o que fora roubado dos filhos destas pessoas: uma chance de serem criados num lar piedoso, de conhecerem o amor de Jesus, de serem amados e alimentados por pais amorosos, de serem ensinados - através do exemplo - sobre como viver para o Senhor.
Chega uma hora que as circunstâncias da vida vão além da esperança humana. Não há conselho, nem médico, remédio, ou qualquer outra coisa que possa ajudar. A situação torna-se impossível. E requer um milagre, senão tudo acabará em devastação. Em tais momentos, a única esperança que resta é que alguém se aproxime de Jesus. Alguém precisa ganhar o seu ouvido, sua atenção.
Não importa quem seja - o pai, a mãe ou o filho. Esta pessoa precisa tomar a responsabilidade de se apropriar de Jesus. E precisa resolver que: “Não vou sair daqui enquanto não escutar a voz do Senhor. Ele precisa me dizer: ‘Está feito. Agora siga o seu caminho’”. Talvez você seja um pai ou uma mãe cristão. Você criou seu filho na igreja e fez o melhor para mostrar-lhe o caminho certo. Mas agora, depois de anos freqüentando a Escola Dominical e ouvindo pregações ungidas na igreja, ele se tornou frio e indiferente às coisas de Deus. Ele não tem a mínima preocupação quanto a servir a Jesus. E você pergunta: “Senhor, como isto pode ter acontecido?”.
Enquanto lê esta mensagem, você pode estar dando um suspiro de alívio dizendo: “Graças a Deus não é o caso do meu filho ou da minha filha. Tenho bons filhos. Tive muito empenho em criá-los no temor e no conhecimento do Senhor. Eles conhecem o caminho certo. Podem não estar pegando fogo por Jesus, mas pelo menos não estão usando drogas. Pais assim estão certos em serem agradecidos. No entanto, não temem que seus filhos possam estar mornos em relação a Jesus. De acordo com o próprio Senhor, o estado de mornidão é tão terrível quanto o da opressão demoníaca. Quando Cristo advertiu: “Estou a ponto de vomitar-te da minha boca...”, Ele não estava falando com viciados em drogas. Estava se dirigindo a cristãos mornos da sua igreja. Jesus sabe que um espírito de mornidão pode deixar qualquer cristão vulnerável a tentações diabólicas enviadas diretamente do inferno.
Entenda isto: qualquer filho, criado num lar cristão, automaticamente se torna um alvo preferencial de Satanás. O diabo procura atacar as famílias que são mais fervorosas no seu amor por Jesus. Mas agora a frieza do seu filho torna a tarefa do inimigo mais fácil. Ele se deleitará ao ver quão fácil é enlaçar seu filho ou filha à escravidão do pecado. Rogo a você, pai cristão: não permita que o diabo alcance seu filho. Prostre-se sobre sua face diariamente, e cerque o seu jovem com intercessão. Deus lhe deu o poder de sacudi-lo desse estado de mornidão
. Quando meus filhos eram adolescentes, pensei que entrariam no reino de Deus pelo simples fato de que eu os amava. Falava comigo mesmo: “Sempre estarei presente para os meus filhos. Serei um amigo para eles. Só preciso lhes estar acessível, para que possam me comunicar suas necessidades”.
Então um dia, meu filho mais velho Gary, chegou em casa da escola, aos prantos. Foi direto para o quarto e se jogou na cama. Quando lhe perguntei o que estava havendo, ele respondeu: “Pai, não acredito que Deus exista. É tudo um mito”.
Eu soube naquele momento que todo o amor do mundo não resolveria este tipo de ataque demoníaco. E simplesmente ser capaz de me comunicar com meu filho não solucionaria o problema. Eu não podia me consolar, dizendo: “Esta é apenas uma fase ruim. Passará. Ele é um bom rapaz; e sabe que o amo”.
Não, eu tive que enfrentar o que estava acontecendo diante dos meus olhos: Satanás estava tentando roubar do meu filho a sua fé genuína e fervorosa. Eu vira Gary entregar a vida a Jesus com cinco anos de idade e sabia que sua fé era preciosa. Agora o inimigo queria esta fé. E ele estava tentando usar a dúvida e a incredulidade para destruí-la. Na verdade, Satanás estava alvejando o centro nevrálgico da nossa família: a nossa confiança em Jesus.
Eu sabia que só tinha uma opção. Entrei no meu lugar de oração, fechei a porta, prostrei-me com o rosto em terra, e me preparei para a batalha. Determinei, “Satanás, você não terá o meu filho!”. Daquele dia em diante, clamei ao Senhor em favor de Gary. Eu suplicava: “Senhor, guarde o meu filho do maligno”.
A mudança que no fim se deu em Gary não ocorreu da noite para o dia, nem dentro de uma semana, ou mesmo em meses. Ele continuou lutando com a confusão interior; mas chegou a hora em que a confiança de Gary em Jesus foi restaurada. E se você tem lido as minhas mensagens há algum tempo, sabe que Gary desde a sua adolescência tem servido a Deus em ministério de tempo integral. Ele é um consagrado apaixonado por Jesus. E neste último ano, tive o privilégio de pregar ao lado dele em reuniões de líderes. A promessa é que temos toda a graça e misericórdia de que precisamos para as nossas crises. E isto inclui as crises que envolvem nossas famílias, tanto as pessoas salvas como as não salvas.
Somos convidados a chegar com ousadia ao trono de Cristo, com confiança. E devemos apresentar a Ele todas as necessidades, tanto as relativas a um pai incrédulo, quanto a um filho rebelde. Pode ser que não vejamos todos os nossos queridos acertarem-se com o Senhor, ou darem uma virada na vida. Mas podemos levantar grandes muralhas ao seu redor, a fim de interromper sua trajetória rumo ao inferno. Podemos orar para que haja convencimento (da parte de Deus) sobre eles, e pela oração levantar muros de proteção ao seu redor. Também podemos orar para que pessoas cheguem às suas vidas para testemunhar a eles.
Contudo, há uma coisa que posso lhe assegurar: estas coisas nunca acontecerão se simplesmente nos resignarmos e deixá-los ao destino. Podemos tentar nos convencer dizendo: “Agora, só posso levar esse assunto pela fé”. Mas isso é desculpa falsa. Só serve para nos livrar de derramar o nosso suor espiritual, e de lutar em intercessão pela salvação da alma dos nossos queridos.
Insisto – torne essa, a sua oração: “Senhor, se algum dos meus entes queridos se perder, não será porque não orei. Não será porque considerei já como certa e garantida a obra do Espírito Santo nas suas vidas. E não será porque deixei de chorar em seu favor. Custe o que custar, vou lutar em intercessão por eles - até que um de nós se dirija ao lar para estar contigo.”
David Wilkerson

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