domingo, 2 de março de 2008

Daniel 9: 3
“Voltei o rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e súplicas, com jejum, pano de saco e cinza”.
Almeida Revista e Atualizada

“Entonces me puse a orar y a dirigir mis súplicas al Señor mi Dios. Además de orar, ayuné y me vestí de luto y me senté sobre cenizas”.
Nueva Versión Internacional

Atos 14:23
“E, havendo-lhes por comum consentimento eleito anciãos em cada igreja, orando com jejuns, os encomendaram ao Senhor em quem haviam crido”.
Almeida Revista e Corrigida

“Y constituyeron ancianos en cada iglesia, y habiendo orado con ayunos, los encomendaron al Señor en quien habían creído”.
Reina-Valera 1960


“ Devemos nós jejuar?
É esta, sem dúvida, candente interrogação a fervilhar no espírito de muitos crentes de nossos dias. Muitos são aqueles que veem o jejum como aparato do cerimonialismo externalizante peculiar à Velha Dispensação, que o Catolicismo Romano incorporou em seu legalista sistema de salvação pelas obras. É-lhes idéia de todo estranha e inconciliável a de que crentes, evangélicos, esclarecidos, pratiquem o jejum.
Tanto nos temos distanciado do ensino de Jesus e dos apóstolos nessa matéria! É mais do que chegada a hora de nós crentes, debéis, fracos de vontade, amantes do prazer, começarmos a examinar que dizem as Escrituras a esse respeito no que tange a nossa santificação e a nossa vida de oração.
O jejum não se restringe à mera abstinência de alimento. Jejuar implica, na realidade, em abster-se, voluntariamente, durante certo período, de vários elementos que constituem necessidades primárias da vida, tais a comida, a bebida, o sono, o repouso, o contacto com outras pessoas, e assim por diante.
O propósito desse período de abstinência é afrouxar, até certo ponto, os laços que nos prendem ao mundo das coisas materiais e ao ambiente que nos envolve como um todo, a fim de que nos ponhamos em condições de concentrar todos os nossos poderes espirituais nas realidades eternas e invisíveis.
Na acepção cristã não implica o jejum que os elementos atrás referidos se devem considerar como imundos ou profanos. Pelo contrário, ensina-nos o Apóstolo que nada é de si mesmo impuro (Rom. 14:14) e que o alimento Deus o criou para que o recebamos com ações de graça (I Tim. 4:3). O jejum simplesmente implica necessitar nossa alma, em certas ocasiões, de concentrar-se mais fortemente naquilo que é de vital importância do que em outras, e, diante disso, renunciamos, momentaneamente, a coisas que em si mesmas, são lícitas e proveitosas.
Conforma-se, pois, o jejum inteiramente com o que frisamos acima a respeito da necessidade de termos momentos de quietude e reclusão para nos dedicarmos a prece , podendo-se-lhe até conceber como simples extensão ou prolongamento. Preceitua-se não em atenção a Deus mas a nós. Somos nós que precisamos de jejuar. Muito se poderia dizer neste aspecto, mas nos devemos limitar apenas à significação do jejum em relação à oração.”
O. Hallesby

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