quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

I Samuel 7:5
“ Então Samuel mandou que todos os israelitas se reunissem em Mispa. E prometeu que ali oraria por eles ao SENHOR.”
Nova Tradução da Linguagem de Hoje

I Samuel 7:8
“...Não cesses de clamar ao Senhor Nosso Deus por nós...”
Versão Almeida, Revista e Atualizada

I Samuel 8:6
“...Então Samuel orou ao Senhor.”
Versão Almeida, Revista e Atualizada

I Samuel 12: 19
“E todo o povo disse a Samuel: Roga pelos teus servos ao SENHOR, teu Deus, para que não venhamos a morrer...”
Versão Almeida, Revista e Corrigida

I Samuel 12:23
E quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o SENHOR, deixando de orar por vós...”
Imprensa Bíblica Brasileira

“Quando a viúva de Finéias expirou com o pronunciamento de “ Icabode”, ela não estava vendo o fato de que Deus já havia colocado Sua mão em um homem que seria o instrumento para trazer de volta Sua glória. Samuel havia vivido em sua casa. Ele, provavelmente, deveria sempre estar por perto, e ela deve tê-lo conhecido e o visto frequentemente. Mas ele era tão pequeno e insignificante que ela nunca imaginou que ele pudesse influenciar situações. Ele nem mesmo era um sacerdote. Se o Sumo Sacerdote e seus dois filhos partissem provavelmente não haveria ninguém para se responsabilizar pelos interesses do Senhor. Aqui nós vemos Samuel estabelecido em oposição a Icabode. O Senhor já havia provido um instrumento de restauração – tão humilde e pequeno que os homens não o levaram em conta, mas totalmente entregue a vontade de Deus que ele pode realizar aquela intercessão sacerdotal que Eli e seus filhos deixaram de fazer. Aqui, então, nós temos mais uma razão para nos maravilharmos. O Senhor não apenas pode cuidar de Seus próprios interesses, não apenas, em misericordia, trazer de volta Sua glória a Seu povo errante, mas mesmo antes do desastre Ele já providenciou um instrumento humano para Seu propósito. A nora de Eli nada sabia sobre isso. O olho natural pode ver apenas a tragédia – a tragédia da Glória que se foi. Icabode.
Qual foi a causa da trágica falha de Israel? Em parte, pelo menos, foi devida a falha do sacerdócio. Nós lemos nessa história as tristes condições da casa de Eli, e pouco nos é dito sobre Eli, o que sugere que ele não exerceu nenhuma influência positiva em toda a situação. Então é claro que o sacerdocio daqueles dias estava em grande falta. Na verdade, essa falência era apenas o fim de um longo processo, exatamente o último estágio naquilo que estava errado por muitos anos com o povo de Deus. Quando terminaram os dias de Josué, Israel entrou em um período em que não havia liderança dada por Deus. Ocasionalmente juízes eram levantados pelo Senhor, e por um tempo havia alguma semelhança de ordem entre o povo, mas raramente durava muito tempo.
Ainda mais notável é a ausência do sacerdócio. Apenas nos últimos capítulos nós encontramos a menção dos levitas, e nela as mais depravadas e lamentáveis conexões. É um comentário verdadeiro dizer que naquela época não havia sacerdote em Israel assim como também não havia rei. Mesmo nos dias mais brilhantes, quando por um tempo, líderes se levantavam trazendo livramento e vitória para um povo derrotado, mesmo nessa época não existe menção da questão básica, essencial, embora muitas vezes escondida, de servir os interesses do Senhor através do ministério da intercessão. O leitor passa dos registros insossos de Juízes para I Samuel ( embora com o encarte de Rute ) apenas para encontrar uma abertura sinistra: “ Estavam ali os dois filhos de Eli, Hofni e Finéias, como sacerdotes do Senhor.” ( 1:3 ) e em seguida um comentário adicional: “Eram, porém, os filhos de Eli, filhos de Belial, e não se importavam com o Senhor.” ( 2:12 ). Verdadeiramente “Icabode”! É sempre verdadeiro que onde não existe o vital ministério de intercessão não exista glória.
Este é o lado negativo. Mas isso não é o fim. Mais tarde a glória retornou, e retornou em grande plenitude – porque a glória de Deus enchera a casa do Senhor ( I Reis 8:11 ).
Como já dissemos, isso era devido a soberania do Senhor e também a grandeza de Sua graça. Mas também é devido ao fato de que primeiro um ministério de oração foi preparado. Atrás de tudo nós encontramos a figura de Samuel, o instrumento sacerdotal de Deus.
Pode ser feita a objeção de que a glória demorou um longo tempo para retornar. E demorou. Samuel viveu uma longa vida que ainda assim não foi suficiente para ver aquele dia. Mas paciência é uma importante característica no ministério sacerdotal – persistência em fé e perseverança em esperar em Deus. Estes são os segredos de uma vida que teve uma tremenda influência no curso da história do povo de Deus; pois, seguramente, não é exagerado dizer que o homem que mais contribuiu para a restauração da glória foi Samuel. Samuel, o intercessor.”
T. Austin-Sparks

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